terça-feira, 24 de julho de 2018

As tecnologias que ajudaram no resgate na Tailândia e em outros desastres naturais


A tecnologia pode ajudar a evitar grandes catástrofes e salvar milhares de vidas ao fornecer ações preventivas e de reparação em desastres naturais
No final do mês passado, 12 meninos e seu treinador de futebol ficaram presos dentro de uma caverna na Tailândia por 18 dias. O time explorava a caverna quando foi surpreendido por uma forte chuva que inundou o local, impedindo-o de sair. Foram utilizadas tecnologias antigas e atuais para que o resgate ocorresse da melhor forma e o mais rápido possível. Listamos algumas dessas tecnologias a seguir:
Drones e robôs
Foram utilizados três drones aéreos equipados com lentes de zoom óptico de 30x e câmeras térmicas. Normalmente utilizados em inspeções de alto risco de potenciais locais de perfuração, encontraram um novo papel durante a busca: criaram um mapa 3D da área e identificaram possíveis pontos de acesso na parte de cima da caverna, evitando que os socorristas precisassem verificar todos os locais de acesso. Além disso, tais tecnologias foram responsáveis pelas imagens de vídeo de dentro da caverna.
Rádios
Uma das maiores dificuldades do resgate era a comunicação. Dispositivos de rádios regulares costumam falhar em ambientes com águas e obstáculos. Pensando nisso, uma companhia israelense disponibilizou um dos seus engenheiros junto com 17 rádios equipados com tecnologia de malha. O software desses rádios permite a comunicação em até 3km de distância, sem a necessidade de torres de rádio.
Já a equipe de mergulho utilizou uma tecnologia mais antiga para o contato com os que estavam dentro da caverna. Chamados de “HeyPhones”, os sistemas de rádio volumosos usam ondas de frequência ultrabaixa, o que permitiu a comunicação mesmo entre centenas de metros de rochas sólidas.
Além dos recursos tecnológicos utilizados no resgate na Tailândia, outras tecnologias estão auxiliando e até mesmo prevendo desastres naturais:
Previsão de chuvas
Já está em desenvolvimento na Tailândia um sistema de computação de alto desempenho que é capaz de prever chuvas com resolução espacial de 4 km quadrados e fornecer a previsão do tempo com mais de sete dias de antecedência, por mês ou temporada. Com isso, o governo terá a inteligência suficiente para o desenvolvimento de políticas contra desastres naturais.
Aplicativos e redes sociais
Já existem inúmeros aplicativos emergenciais para celulares que fornecem dados do usuário, como idade, tipo sanguíneo, alergia a medicamentos, etc. Porém, outra ferramenta muito utilizada são as redes sociais. As redes sociais permitem que equipes de atendimento de emergência entrem em contato diretamente com os sobreviventes. Exemplo disso é o furacão Harvey, no qual o Exército Cajun usou as redes sociais para localizar pedidos de resgate e para se comunicar com os sobreviventes.
Tecnologias para o gerenciamento de emergências
Dados como modelagem da infraestrutura, vulnerabilidades e dados em tempo real permitem o fornecimento de informações antes e depois dos desastres naturais. O avanço dos modelos climáticos e matrizes de sensores sísmicos impactam diretamente na modelagem de desastres naturais e dá a possibilidade de uma cidade ou país se preparar para desastres naturais previstos.
No Brasil, o Cemaden – Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais já utiliza tecnologias capazes de identificar áreas de risco, deslizamentos e enchentes. Por meio desse monitoramento, o Cemaden envia alertas de desastres naturais para as áreas de risco, auxiliando na evacuação dos locais.
A SAP, neste quesito, contribuiu para que o número de enchentes em Buenos Aires diminuísse. Isso porque a cidade incorporou um portfólio de tecnologias da SAP capaz de monitorar dados em tempo real e integrar dados de CRM com o sistema de manutenção da cidade, possibilitando cobrir ruas, calçadas, semáforos, espaços verdes e árvores.
Fonte: SAP

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